Acho que conheci o Fuck the Fucking Fuckers fuçando nas redes sociais. A banda, que devido a censura nas redes sociais acaba se chamando mais pelo nome de F3 Hardcore, tem origem no interior de São Paulo. São 15 anos de história e músicas com críticas políticas e posicionamento antifascista.
A banda conta com três álbuns: Parasitas e Monstros (2015), Bolsa farinha (2018), e o mais recente e lançado no final de outubro intitulado “Muita cachaça e pouca oração”. Você encontra fácil nas plataformas digitais, mas para facilitar a sua vida deixamos o link abaixo.
Segundo a banda, o nome faz referência ao que foi dito pelo Papa Francisco, em maio de 2021, de que o Brasil “não tem salvação”, pois “é muita cachaça e pouca oração”. Em minha opinião, acredito que o Brasil nos dá mais motivos para beber do que orar… enfim.
O que mais gosto desse último álbum do F3 Hardcore é que ele retrata de forma bem objetiva o que foram esses últimos anos no país, desde o impeachment da Dilma até as eleições deste ano. Claro, nisso se inclui o ritmo ska/hardcore e com refrões marcantes e uma cadência excelente para diversos momentos, desde uma roda punk, manifestações políticas até uma faxina em casa. Sim, eu sei que o correto é refrães na língua portuguesa, não venha encher o saco por isso, ok? Respeite minha escrita coloquial!
Voltando… Pensa comigo, mesmo que a gente tenha lutado (e continue lutando) pela democracia e votado no Lula e feito o L, é importante se manter alerta para que esse pesadelo do fascismo não cresça mais no nosso país, ao mesmo tempo que devemos continuar lutando para que os nossos direitos não sejam mais uma vez desprezados e cancelados.
As artes para esse novo álbum foram feitas pelo Daniel ETE. As artes são bem representativas e se relacionam de forma direta com o contexto das músicas.
São dez faixas e gostei de todas. Espero que gostem também.
