Texto por Debora Aguilar
Falando sobre música sempre fui uma pessoa muito versátil e eclética, menos com rock, o único estilo na minha vida que sempre esteve presente e sempre fez meu coração bater mais rápido foi rock. E é claro, existe vários tipos de rock, o que não importa muito para mim para ser sincera. Se é rock, eu estou gostando, simples assim. Apesar de sempre acabar ouvindo mais bandas como Oasis, Aerosmith, Jon Bon Jovi e Goo Goo Dolls simplesmente porque sou viciada naquelas vozes roucas e alcances vocais altos que fazem o seu corpo todo tremer. Mas, eu não ando achando ultimamente bandas ou cantores que me passam esse tipo de paixão que esses caras lendários passavam para mim. Esse fogo que faz você querer cantar junto e pular e gritar. Até eu conhecer Jeff Gutt. Ele é um cantor que participou de um programa de talentos dos EUA chamado The X Factor comandado por Simon Cowell, um dos maiores produtores musicais da atualidade. No programa, ele chegou até o 2º lugar e arrasou em músicas como Creep, Bohemian Rhapsody, Iris, Dream On, Hallelujah (melhor cover que já ouvi da música, considerada melhor cover também pelos jurados presentes – assista AQUI), entre outras.
Eu me apaixonei pelo Jeff logo à primeira vista. Ele já tinha uma certa idade ao entrar no programa e estava lá pelo filho dele, Talon. O mais interessante e emocionante primeiramente no Jeff, é sua capacidade de emocionar as pessoas com a voz. O alcance vocal que ele tem e o brilho nos olhos em cada performance é inacreditável e conquistou muita gente nos EUA. Realmente faltava uma pessoa como ele no cenário musical atual. Ele consegue trazer as batidas pesadas do rock, o fogo e ao mesmo tempo a paixão, a emoção e de uma forma que te envolve e fascina.
Antes do programa, ele já trabalhava como música na sua cidade natal, Detroit – EUA, mas nunca teve oportunidade de gravar um álbum e alavancar sua carreira. Ir no programa foi a última chance para ele de conseguir um contrato com alguma gravadora. E ele conseguiu. No dia 14 de Agosto ele anunciou sua nova banda, Rival City Heights com mais quatro integrantes: Gary Pittel na Guitarra, Cyamak Ashtiami também na Guitarra, Kc Jenkins no Baixo e Brandon Brown na Bateria e liberou uma “Preview” das primeiras quatro músicas do novo álbum que são: “Fading Out”, “Nothing Left Anymore”, “Run to Me” e “Reason for the War”.
As melodias mais lentas como “Fading out” e “ Reason for the War” tem bastante reflexão e são carregadas de emoção. O que para mim só deixa mais perfeito, eu sou completamente apaixonada por “Rock Ballad”. E as outras músicas que parecem ser mais agitadas, estão carregadas de energia daquelas que fazem você querer pular e dançar junto com bastante guitarra e bateria. Em resumo, são músicas bases emocionais, batidas carregadas na guitarra e uma voz rouca de arrepiar. Além do álbum, a banda está para lançar um DVD que contém um show feito pela banda em julho e uma promo exclusiva de um vídeo para a música “Fading Out”, mas sem datas para o lançamento do álbum completo por enquanto. Infelizmente, não sei o quanto nós daqui do Brasil conseguiremos aproveitar disso. Por isso, faço essa resenha na esperança de que se divulgarmos o bastante, quem sabe eles não chegam até aqui? Vale a pena! Fazia tanto tempo que eu não me sentia empolgada e animada por uma banda de rock como eles, um rock que não precisa ser completamente bizarro e que realmente fez falta no mercado. Eu não vejo a hora de sair o álbum para eu poder ouvir as músicas completas por que só esses trechos já grudaram na cabeça e quero muito mais!
Confira a “Preview” das músicas aqui: http://migre.me/rkUER