Por Rafael Galhardo
O primeiro EP da banda Infante traz um indie tradicional, mas com características bem próprias que especificam bem a banda dentro da cena nacional/atual desse estilo.
Parando para analisar o som é um Pixies “abrasileirado”, o que pra mim muda algumas coisas. Então vamos a elas, porém, parando para sentir o som, vem as diferenças que o “br” sempre dá pra tudo.
Com as guitarras bem representadas pelo Caio e pelo Lodi, dupla que também assume os vocais, o som das cordas me atingiu como um rojão, fluindo de uma forma bem louca, uma sensação chocante quase inexplicável.
O grande diferencial são os vocais, em especial nas músicas “Ela” e “Sete Acordes” que fecham o EP com uma levada simples de vocal e violão. Já o baixo (Guilherme) e a bateria (Danilo) possuem um papel excepcional nas musicas “O que ficou” e “Murphy”, a última nomeia o EP.
Agora, em janeiro deste ano, o quarteto lançou seu terceiro trabalho, pois antes do EP Murphy existe uma demo denominada “Demo #1”. Já no single “O Som do Nada”, lançado neste ano, consegue expandir o repertorio dessa trupe de Jundiaí, mantendo qualidade, atitude e presença que faz com que esses quatro tenham seu som tão característico.
Os três trabalhos desses quatro rapazes de Jundiaí está disponível no Bandcamp da banda – clique AQUI.
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