“Inicialmente, o intuito era apenas tocar covers do Punk Rock Californiano da década de 90 e se divertir, mas o projeto deu tão certo, que o trio começou a se aventurar nas composições próprias mantendo o som californiano como principal inspiração e influência…” (Fast Falling)
Que bom que esses caras se aventuraram em fazer músicas próprias ao invés de ficarem tocando somente covers. Caso contrário, seria muito desperdício de tempo e de talento por parte desse trio, que é formado por Fábio Dini no baixo e vocal, Leo Dias na guitarra e vocal e Raoni Barreto na bateria. Ouvindo o som do Fast Falling é possível notar que os caras respiram esse tipo de som, e mantêm o espírito e a essência do hardcore melódico mais vivos do que nunca.
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Fast Falling em ação. |
Essa banda de Indaiatuba-SP, faz uma melodiqueira HC bem bacana, mas com uma pitada de punk rock brazuca. Se por um lado vem à cabeça bandas como Face to Face, Bad Religion e NOFX, por outro lado também é possível notar influências de punk rock nacional. No caso, lembrei do Cólera pelo lado das referências brasileiras.
A banda foi formada em 2012, e logo trataram de lançar o primeiro single, o “Já Não Importa mais”, lançado em 2013 e de forma 100% independente. Neste ano, lançaram seu primeiro EP, o “Caindo Rápido, Levantando Devagar”, que conta com 6 músicas, todas de autoria da banda.
O Fast Falling possui um som energético e com riffs trabalhados na medida certa, sem frescuras como toda banda melódica deve ser. As letras reflexivas deixam a parada toda mais empolgante. Não é difícil você se pegar cantarolando os refrões, que ficam marcados na cabeça.
Outro lance que ficou show de bola foi a capa do álbum, feita por G.Bhering. Outra vez, veio em minha mente aquele famoso desenho “Onde está o Wally”. Só que neste caso seria “Onde estão os caras do Fast Falling”. Se você olhar, com bastante atenção, vai achar os caras na capinha. E aí, achou? Eu achei!
O trio está a todo vapor fazendo shows por aí. E mandam muito bem ao vivo. Executam todos os sons com competência e muita energia, tanto os sons autorais, como também os covers que fazem parte do set-list. Fiquei na vontade de assistir pessoalmente um show da banda quebrando tudo. Quem sabe até num novo festival do Nada Pop?
Antes de Finalizar, gostaria de deixar um crítica construtiva: Brothers, façam mais músicas próprias!!! Além de terem talento e potencial de sobra, vocês têm muita coisa a dizer em suas letras.
Podemos dizer que o som oriundo lá da Califórnia está bem representado por aqui com essa banda. Nota 10 pra esses caras! Vida longa ao Fast Falling e viva o Hardcore Melódico!
Podemos dizer que o som oriundo lá da Califórnia está bem representado por aqui com essa banda. Nota 10 pra esses caras! Vida longa ao Fast Falling e viva o Hardcore Melódico!