Eles se juntaram na década de 1960 para transgredir tabus, moral e os bons costumes por meio de expressões artísticas como pinturas, vídeos e performances escatólogicas que impactaram a História da Arte e que ainda causam repercussão nos dias de hoje (sejam em discursos contrários ou a favor).
Os Acionistas Vienenses, criado na Áustria, era formado pelos artistas Otto Mühl, Rudolph Swarzkogler, Gunter Brus e Hermann Nitsch, além dos escritores Gerhard Rühm e Oswald Wiener. O grupo adquiri uma particularidade ao assumir e colocar a negação absoluta da estética, do artista e da própria arte, sob o lema da redenção e da liberdade, assumindo assim um papel transgressor e ao mesmo tempo messiânico e redentor. Bonito, né?
Em 2013, muitos anos depois, ressurge em São Paulo o nome Acionistas Vienenses, porém, dessa vez, formado por Fernando (guitarra), Diego (baixo), Raul (bateria), Lucas (vocal) e Madruga (guitarra). O grupo lançou em 2014 seu primeiro EP intitulado “Alegoria da Caverna”, que fez nosso amigo Eduardo Taú, do We Live in Hell, soltar fortes elogios e afirmar que a banda era a favorita para ser a revelação daquele ano. Sempre com um ótimo bom gosto, é claro que não vamos discordar do Taú.
Agora, em 2016, lançam o full “Silêncio”, com 9 faixas e participações de Farofa (Garage Fuzz) e Sandro (Cannon of Hate). Este belo material foi lançado em parceria com a Motim Records (um beijo no Gui Trento!), Gabiru Records e FAT PRIDE.
Para celebrar esse lançamento, os Acionistas Vienenses do século XXI divulgou no finalzinho de maio o clipe de “Gritos ao Vazio”. Assista o vídeo logo acima e não deixe de curtir a banda no Facebook – para ouvir o álbum completo é só dar o play abaixo.