
Deb Babilônia é vocalista do Deb and The Mentals, banda de punk rock paulista e que lançou em abril deste ano o EP Feel The Mantra, com quatro faixas e que vão além do gênero punk. Além de Deb, integram a banda Giuliano Di Martino (bateria), Stanislaw Tchaick (baixo) e Guilherme Hypolitho (guitarra), que juntos trazem novo fôlego ao rock. Não pense que por ser menina, branquinha e ruiva, Deb é aquele tipo de cantora sem personalidade, que chama a atenção apenas por ser bonita. Muito mais do que isso, sua beleza também está na fúria e na persona que toma conta do palco, seus trejeitos indecifráveis e voz potente que contribuem para o sentimento constante de que a sua atenção, a minha e de todos ao redor foi roubada, mas, ao mesmo tempo, a impressão de que ela não dá a mínima ou liga pra você, pra mim ou pra qualquer um. A garota é simplesmente perigo, e dos bons. Para curtir e ouvir a banda clique AQUI e AQUI.
#018 – Os 10 álbuns que influenciaram Deb Babilônia (Deb and The Mentas)
10 – HOLE – CELEBRITY SKIN (1998)
Meados dos anos 90, era Natal, e eu tinha acabado de comprar – com a minha mesada – meu primeiro CD Player. Fui em uma loja de discos/CDs com a minha avó em Copacabana e pedi ao moço: “Onde posso achar um disco de rock com uma menina no vocal?”, e eis que ele aponta para uma caixa com a letra “H” e diz: “Ali, chegaram alguns”. Então foi assim que adquiri meu primeiro CD do Hole e formei a minha primeira banda aos 15 anos.
09 – BUSH – RAZORBLADE SUITCASE (1996)
Estava eu – curtindo minha adolescência em Brasília e completamente mergulhada na onda Grunge -, quando chega um amigo do colégio, tira da mochila um CD e diz: “Pode ficar!”. Apesar de ter assistido ao show em 2011 e ter ficado bem decepcionada com o egocentrismo exagerado do Gavin, toda a discografia do Bush fez grande parte da minha formação musical melancólica/pensativa.
08 – NIRVANA – BLEACH (1989)
“Bleach” chegou como um chute na porta do meu quarto. Foi quando pichei toda a parede e mudei radicalmente a decoração. A sensação que ele me causou e que continua me causando é intensa e vem direto no peito. Mexeu comigo!
07 – HAMMERBOX – NUMB (1993)
Descobri essa banda por acaso e confesso que não me lembro como. Mas às vezes dá vontade de chorar quando escuto o refrão da canção “Trip”. É uma banda de Seattle com vocal feminino dos anos 90 (claro!) e que quase ninguém conhece por, infelizmente, ter durado pouco. Gosto muito da mistura Grunge com solos de metal que fazem aí.
06 – THE BLACK CROWES – THE SOUTHERN HARMONY AND MUSICAL COMPANION (1992)
Na época eu cantava no P.U.S. e fui em uma apresentação dos alunos do baterista da banda. De repente, começaram a tocar “Remedy” do Black Crowes e foi paixão à primeira “escutada”! Assim que cheguei em casa, baixei a música e fiquei escutando no repeat. Dias depois, quando me mudei para São Paulo, o Beto Lee pegou meu ipod e viu essa track ali perdida. Ele disse: “Você precisa escutar a discografia inteira, é sério!”. E assim me apaixonei – de verdade! – por essa banda e pelo gênero Blues Rock/Southern Rock.
05 – PJ HARVEY – STORIES FROM THE CITY, STORIES FROM THE SEA (2000)
Oh, PJ! Essa mulher poderosa me acertou em cheio nos primeiros segundos do clipe “Big Exit”.
04 – TOM WAITS – BIG TIME (1998)
O que dizer dessa voz? Esse é o disco em que faço questão de colocar meu fone e entrar em transe sem me preocupar com absolutamente nada. O show do “Big Time” ao vivo (tem no Youtube), me influenciou quase que me dizendo: -No palco, se entregue!
03 – THE GERMS – (GI) (1979)
“The Germs” é minha banda punk favorita, uma das primeiras que escutei. Esse disco foi produzido pela Joan Jett. E ah, minha grande simpatia pelo Pat Smear vem daí.
02 – GRAMOFOCAS – SEMPRE QUE EU FICO FELIZ EU BEBO (2004)
Essa banda faz parte das minhas lembranças de quando morei em Brasília. As festinhas, os amigos, as loucuras, as trocas de figurinhas musicais, minha primeira gangue, meu primeiro porre… ♥
01 – THE STOOGES – THE WEIRDNESS (2007)
Ele, o tortinho que exala sensualidade! O som é simples, visceral e fodástico! Eu quase sempre escuto esse disco antes de sair para tocar. Ele me dá forças!