
May Dantas é vocalista e guitarrista da banda The Fingerprints, nascida oficialmente em 2014 na região do ABC, em São Paulo. Com vocal rasgado e agressivo, a May é quase que uma máquina de destruição em massa, vide shows como Soul Art (que você saberá mais a respeito clicando aqui) ou sentir “um pouco” por meio do YouTube.
A banda lançou no ano passado um álbum ao vivo que registra a passagem do grupo pelo Aleluia Fest, além disso, neste ano talvez, teremos o tão aguardado primeiro trabalho de estúdio do The Fingerprints. Na formação atual da banda temos o Breno Martins (guitarra), Giu Canbera (baixo) e Daniel Cardoso (bateria) e, claro, a May como frontwoman.
Não custa dizer que o álbum de estúdio da banda será lançado pelo selo Dinamite Records, que merece sua atenção. Se você ou algum conhecido tiver banda, curta e indique a página do selo e aproveite para entrar em contato e enviar o seu trabalho. Acesse a fanpage do selo clicando AQUI.
Antes de passar a bola para a May e sobre os 10 álbuns que marcaram bastante a sua vida, informamos que você poderá curtir um papo bem interessante que tivemos com essa fúria feminina em outra ocasião – só clicar AQUI. Não deixe de curtir a página do The Fingerprints: www.fb.com/thefingerprints.
#004 – Os 10 álbuns que influenciaram May Dantas (The Fingerprints)
01 – THE CASUALTIES – DIE HARDS (2001)
Esse foi um dos primeiros álbuns de banda punk que eu tive acesso. Na minha primeira banda que era só de meninas (quando eu tinha só 12 anos), a baterista, Livia, curtia uns punk muito doido e sempre me apresentava bandas novas para que tivéssemos referências nas nossas músicas, quando ouvi esse álbum pela primeira vez fiquei em choque com o vocal do Jorge Herrera, super rouco, podre e ríspido, mas que dá uma puta sujera foda pra música. Já abrindo com o som NIGHTMARE, aqueles sons de garrafas se quebrando e logo depois começa a guitarra puta rápida e o vocal, é incrível.
02 – BULIMIA – SE JULGAR INCAPAZ FOI O MAIOR ERRO QUE COMETEU (2001)
Não tem como ter sido uma menina punk e não ter ouvido Bulimia até seu ouvido não aguentar mais! Simbolizou demais esse álbum, “Punk Rock não é só pro seu namorado” era quase que um hino para nós meninas que tocávamos! A gravação desse disco é bem podrinha, mas o som que as minas fazem, junto com as letras das músicas passa a mensagem! E muito bem passada.
03 – SUM 41 – HALF HOUR OF POWER (2000)
Tá, esse eu assumo! Tenho um pouquinho de vergonha! Mas porra, não posso passar uma lista inteira sem mencionar o Sum 41, eu era “fanzaaassa” quando eu era novinha! Ficava tirando todas as músicas desse álbum inteiro, no qual eu julgo o melhor deles. Minha música favorita dele? Makes no Difference!
04 – HOLE – PRETTY ON THE INSIDE (1991)
Não tenho como e nunca vou negar que a Courtney Love, por mais horrível/espírito de porco que ela seja, ela é e sempre será a minha maior influência na música, podem falar o que quiser, que ela não sabe tocar, que não é ela quem faz as músicas, eu quero que se foda! Eu curto Hole pra caralho. E principalmente esse álbum que eu acredito ser o Hole em sua forma mais crua, mais suja, mais o que representaria realmente aquela frontwoman tão polêmica, Tennage Whore foi uma música que sempre me deu uma sensação muito positiva (hehe) de raiva, de ódio, de – enfim, Fingerprints.
05 – NIRVANA – IN UTERO (1993)
Nirvana pra mim, assim como pra muitos, foi a minha primeira banda favorita, eu ouvi pela primeira vez quando tinha só 10 anos, parecia que tinha dado um choque no meu cérebro, virei fanzona de um dia pro outro, comprando todos os álbuns e tals, tinha até uma pastinha que eu colecionava todas as matérias que saiam em revistas e coisas assim (não tinha Google porra, pra consultar sobre a banda era assim!). Definitivamente, se não fosse o Kurt Cobain eu não teria começado a tocar guitarra. Entre todos os álbuns, o In Utero é definitivamente o meu favorito, ele tem uma melancolia e uma energia profunda – quem nunca esteve naquela deprê, com “falta de atenção” ou qualquer merda assim e não ficou ouvindo alucinadamente “Frances Farmer will have her revenge in Seattle”? – I miss the confort on being saaaaad…
Eu ouvi muito esse álbum no ano passado, tirei muitas influências dele pra fazer a músicas do Fingerprints. Minha música favorita dele é Radio Friendly Unit Shifter, que traduz muito bem uma parte difícil que passei na minha vida! Foda demais!
06 – GARBAGE – GARBAGE (1995)
Posso ouvir #1 Crush um bilhão de vezes no dia e ainda assim essa música vai me emocionar, vai me deixar mocinha e tudo mais e quando uma música, ou na real, um álbum inteiro te toca assim, porra… Deve ser mencionado!
07 – MISFITS – STATIC AGE (1978)
Misfits é minha banda favorita, pra mim não existe tempo ruim pra ouvir, independente do humor, do que esteja acontecendo na minha vida, Misfits vai ser sempre a banda que eu vou recorrer, é sempre a banda na qual eu vou ouvir quando estiver fazendo os meus planos para destruir o planeta. MUAAAHÁHÁA… Misfits é foda que além de uma banda meio Sci-fi, destruição, monstros dominando o planeta, coisas assim, também consegue ser bem romântico – If you’re gonna scream, scream with me, moments like this never last.
08 – HOLLY TREE – RUNNING OUT OF SENSE (1998)
Holly Tree sempre esteve presente na minha vida, eu e minha irmã ouvíamos muito quando éramos mais novas, eu ouço pra caralho até hoje, entre os três albuns lançados, esse é meu favorito, não só por ter sido o primeiro, mas também por que acho que traz o melhor da essência dos caras. Punk rock simples, fácil, mas que agrada a qualquer ouvido! Lembro de ir pra escola ouvindo “Bad Hair Day” no meu Walkman, traduzindo meio que a minha “revolta adolescente” haha…
09 – NEIL YOUNG -AFTER THE GOLD RUSH (1970)
Tell me why – como pode alguém não gostar ou conhecer bem Neil Young? Músicas meio country/folk mas que influenciou muito grunge por ai, definitivamente um dos meus compositores e artistas favoritos do planeta, daria minha vida para poder ver um show dele! Ele tem muitos álbuns lançados, mas esse em especial é meu favorito, é até difícil dizer qual seria a minha música favorita, esse é aquele tipo de álbum que você engole inteiro e depois digere de uma maneira suave. Não tenho o que dizer, Neil Young pra mim é rei!
10 – PIXIES – DOOLITTLE (1989)
Tanto tempo na música e eu fui ouvir Pixies, e especialmente esse álbum com atenção só no ano passado, agora consegui entender por que ele influenciou tantas pessoas, e até eu mesma! Sempre foi e vai ser um sonho pra mim, fazer um cover da música HEY, tem uma sensualidade estranha nela, deve ser música do diabo, sei la! Sei que ela é foda pra caralho, e que esse álbum por inteiro, merece ser ouvido por todos!
2 respostas
Voce sabe algum album que seja bem parecido com o pretty in the inside? Eu sou apaixonada por esse album, é o meu preferido, mas nunca achei nada igual… A minha preferida dele eh sassy 😉
Rafaela, o Babies in Toyland e Free Kitten faz um som parecido! Bem grungeira suja! Eu indico!