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Mollotov Attack - Foto: Marco Del Giorno
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Mollotov Attack: tour no Amazonas, divulgação do novo álbum e dicas para realizar shows em outros estados

Mollotov Attack – Foto: Marco Del Giorno

No dia de finados lançamos a penúltima matéria com o Mollotov Attack, mas calma, ainda teremos um season finale bem bacana prevista para encerrar com chave de ouro essa semana especial intitulada 5inco dias de Mollotov.

Se você não faz  a menor ideia do que está acontecendo, essa grande banda do ABC Paulista lançou seu primeiro full álbum nessa semana. “O Homem é o Que o Homem Faz” já chegou chegando e para celebrar esse trabalho já rolou aqui no Nada Pop o lançamento do clipe “Escolha”, faixa que integra o disco, além de uma resenha do álbum, entrevista e agora uma matéria sobre a tour que a banda irá fazer no Amazonas a partir de amanhã para divulgar o novo trabalho. Lembrando que o álbum está com venda pelo site do Microfonia.net.

Para ler todas as matérias até o momento desse especial com o Mollotov Attack basta clicar AQUI. Abaixo você confere nosso papo com a banda sobre a tour.

NADA POP – Vocês estão indo para o Amazonas para uma série de shows por lá. O que dá para dizer sobre os shows (quais dias, lugares e bandas com quem irão dividir os palcos)?

Didi – Tocamos no dia 3 de novembro no Galpão da Terra, em Manaus, com Siege of Hate (CE), Platoon (MA), What I Want (DF), Infection (AM), Carbonation (MA) e Disritmiaä (AM) e temos uma segunda apresentação no sábado, dia 4, em local que só será revelado na véspera. Fiquem de olho!

Bollaxa – Na sexta (03/11) tocaremos no Extreme North Fest, que a princípio contaria com a apresentação do Extreme Noise Terror, porém rolou um imprevisto e os caras não irão se apresentar. O pessoal da organização está se esforçando bastante para fazer com que tudo dê certo, então estamos botando fé! Na volta noix conta como foi.

NADA POP – Geralmente, bandas de outras regiões fora do eixo Rio-São Paulo acabam vindo para a região sudeste para divulgação dos seus trabalhos. É muito mais difícil ver bandas daqui saindo para outras regiões do país. Assim, qual a expectativa de vocês para os shows no norte do país?

Didi – A expectativa é de conhecer bandas novas, fazer novos amigos, divulgar nosso novo trabalho e principalmente formar uma união norte/sudeste. Trazer algum aprendizado na bagagem… Por onde passamos formamos alguma união com a galera da cena local. Isso nos incentiva muito.

Cyco – Estamos ansiosos. Será a primeira vez que tocaremos na região e esperamos encontrar uma galera tão maluca e apaixonada por som pesado quanto tivemos a sorte de conhecer por todos os lugares por onde passamos até hoje. Só ouvimos coisas boas sobre Manaus até agora e estamos contando as horas pra conferir de perto.

Bollaxa – Na região sudeste costumam ter muitos shows no mesmo fim de semana. Isso dá uma diluída no público. Já nas outras regiões acho que a cena não é assim, então esperamos um grande fest em Manaus.

NADA POP – Vocês já fizeram tour por outras regiões do país, se não me engano o nordeste e centro-oeste, não? Como foram os shows nesses lugares e quais lembranças positivas e negativas guardam dessas viagens? Acredito que mais positivas, certo?

Didi – Sempre são positivas, mesmo nas enrascadas. Nordeste a gente trouxe amigos para a vida. Galera do Microfonia, galera da Rotten Flies, Sertão Sangrento, Popeye e Driele… Na primeira vez que fomos pro Rio de Janeiro conhecemos a banda F.A.R.P.A., de Porto Alegre, e o Rodrigo Chuva, figuraça que armou nossa segunda tour por terras cariocas. Nessa segunda conhecemos os maloqueiros do Repudiyo, de Curitiba. Foi uma questão de tempo até armarmos um rolê pelo sul com essa galera, no qual conhecemos a banda Ódio Mensal (que inclusive tocou na edição 2017 do festival Da Rua Pra Rua). Ano passado fomos pro centro-oeste com o pessoal do Rotten Flies, onde tivemos a chance de conhecer o Phu, baixista do Macakongs 2099, que esse ano tivemos o prazer de receber no ABC em um evento do Coletivo Refuse/Resist.

Cyco – Cara, com essa viagem completaremos as 5 regiões do país. Sair do sudeste e meter o pé na estrada mudou tudo. A forma como nos vemos e a forma como vemos a cena. Trouxemos amizades e experiências incríveis de cada um desses lugares. Shows marcados pra sempre na memória e a certeza de que fizemos as escolhas certas. Se quem monta uma banda quer tocar, sair da zona de conforto é uma necessidade. Queremos levar nossa mensagem a todos os lugares possíveis.

Bollaxa – Tocamos no Sul também. Única lembrança negativa foi que fomos assaltados em Goiânia. Fora isso, só coisa boa. Muitas amizades, muitos rolês históricos… Se o Mollotov Attack fizer um filme ou documentário um dia vocês vão saber das histórias, porque não são viagens. São tipo… aventuras!! (hahaha)

Flyer do show – Mollotov Attack pela primeira vez em Manaus.

NADA POP – E sobre uma possível tour fora do país? Há previsão? Vocês gostariam de ir para quais lugares e dividir os palcos com quais bandas?

Bollaxa – Acho que estamos focados em tocar no Brasil, conhecer lugares que não conhecemos por aqui pra depois pensar em viagem pra fora.
Temos contato com pessoal do Chile (Social Crisis), do México (Biting Socks), da Alemanha (Killbite), do Japão (Rafael KarausKiller), então vai saber se não rola algo mais para frente. Agora o foco não é esse, porém nunca saiu de nossos planos.

Gosto bastante da Inglaterra e Alemanha. São países que tem uma grande influência no nosso som, porém gosto muito da cultura mexicana e da cultura chicana que rola na Califórnia, além das bandas punks de lá. Então pra mim seria Inglaterra, Alemanha, México e EUA (Califórnia).

Didi – Não penso muito nisso. Acho que quando chegar a hora vamos estar preparados. Fazemos as malas em 1 minuto e vazamos daqui… Quando penso em tocar fora primeiro vem à mente uma tour pela América do Sul. Depois pensarei em algo pela Europa.

Cyco – Acho que toda banda sonha em excursionar pela Europa e conhecer a rotina de uma banda na estrada, em uma cena autossustentável. Nós não somos diferentes, mas o Brasil é tão grande, com tantas diferenças de uma região pra outra, que escolhemos começar por aqui, afinal esse país é praticamente um continente. Acho que o Chile e a Argentina são prováveis próximos destinos. Vamos ver.

NADA POP – Muitas bandas falam das dificuldades financeiras de se fazer uma tour. Existem dicas que vocês poderiam da a respeito?

Cyco – É realmente complicado financeiramente falando, mas creio que isso também depende do grau de exigência de cada um. Nós somos uma banda de pessoas e gostos simples. Dormimos em qualquer lugar, comemos qualquer coisa… Isso facilita bastante, porque muitas vezes quem está organizando a gig também não tem condições de fornecer muita coisa em termos de estrutura. E tem uma tendência de os lugares com menor estrutura propiciarem os melhores shows, com mais energia. A dica é se jogar e ver o que acontece!

Bollaxa – Passa no crédito! (Hahahahaha) Ninguém tem grana, tá todo mundo fudido, então se quer alguma coisa, só parcelando em 500 vezes mesmo.

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