
No próximo dia 11, também conhecido como domingo, acontece o Festival LADO Reggae ABC. O festival, previsto para ser realizado das 11h às 21h, reúne as seguintes bandas: Nazireu Rupestre, De Menos Crime, Asfixia Social, Monkey Jhayam, Subviventes, Guerreiros de Judá, Odisseia Das Flores, Mãe da Rua, Punk.Raça.Reggae, Loucos d’la Mente, JAH SAVE Reggae e Profeta.
Mais informações acesse a página do evento no Facebook: http://migre.me/vFPAM
Abaixo você confere a entrevista rápida e direta que fizemos com o De Menos Crime, grupo bastante popular e que é bem conhecido pela clássico “Fogo na Bomba”.
5 Perguntas para De Menos Crime
NADA POP – Como vocês avaliam o atual momento em relação ao espaço na mídia para o rap nacional em comparação com o da época do lançamento do clássico “São Mateus pra vida”?
PEREIRA “LERAP” – O rap nacional pra mídia não é viável porque revela as dificuldades que existem na nossa periferia e tudo que vai contra o sistema sofre boicote. É o rap: ritmo e poesia.
NADA POP – O De menos crime já se apresentou antes na região do ABC paulista? E qual a expectativa para o show do próximo final de semana?
PEREIRA “LERAP” – São Bernardo? Sem palavras. Foi lá que o De Menos Crime ficou conhecido, através de um show de rap, na época era o Armando Martins. Foi na na pista (de skate) de São Bernardo.
NADA POP – Já existe material novo para um próximo disco de estúdio? A galera pode esperar ouvir alguns sons novos no festival?
PEREIRA “LERAP” – “Nois vem” num show mesclado desde o nosso primeiro vinil (Na mais perfeita ignorância) com a música “Somos De Menos Crime” que é parte desse álbum, com o segundo álbum, o “São Mateus”, que tem o hit “Fogo na bomba” e nosso trabalho independente, “O revertério”.
NADA POP – O grupo tem envolvimento com algum projeto social ou coletivo? Se sim, quais e como funcionam?
PEREIRA “LERAP” – Nós estamos juntos com o projeto do São Mateus em movimento, na comunidade do Vila Flávia.
NADA POP – Um tema frequentemente abordado nas composições de vocês é a repressão policial nas periferias. Algo mudou nesse panorama desde a formação da banda?
PEREIRA “LERAP” – Não mudou nada.